Professor de matemática da rede pública de Iranduba é denunciado por assédio sexual, no Amazonas







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Data do post: 16/01/2018 - 12:54

Professor de matemática da rede pública de Iranduba é denunciado por assédio sexual, no Amazonas

Um professor de matemática da rede pública de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, está sendo denunciado por assédio sexual. Segundo a polícia, as denúncias contam que o homem assediava alunas em troca de notas escolares.

A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do homem, situada no bairro Alto, na tarde de segunda-feira, 15.

O delegado Fábio Aly da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) informou, por meio de assessoria, que o professor foi denunciado por servidores do Conselho Tutelar de Iranduba. Ele lecionava para instituições de ensino da rede municipal e estadual.

"Conforme os representantes do Conselho Tutelar, algumas alunas teriam relatado que se recusaram a manter relações com o professor e passaram a ser perseguidas por ele. Um dos problemas enfrentados era a exigência de trabalhos exaustivos", disse.

Aly informou ainda que alunos eram coagidos. "Para manter relações com as alunas, o professor também aliciava alunos do sexo masculino, para que eles passassem recados para as garotas, em troca de notas exemplares", explicou.

O delegado afirmou ainda que durante a diligência, a equipe de investigação apreendeu na residência de Márcio um aparelho celular sem chip e um computador, que serão periciados.

O mandado de busca e apreensão foi expedido no dia 13 de janeiro deste ano, pela juíza Maria da Graça Giulietta Cardoso de Carvalho, que responde interinamente pela 1ª Vara da Comarca de Iranduba.

O delegado afirmou que representou à Justiça o afastamento do professor das atividades nas escolas onde atuava e a proibição do profissional em lecionar em outras instituições de ensino.

O pedido foi deferido pela mesma juíza que expediu o mandado de busca e apreensão para o endereço do infrator. O homem foi ouvido e indiciado por corrupção de menores, estupro de vulnerável tentado e assédio sexual.



G1




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